quinta-feira, 7 de julho de 2011

AOS 22 COM O PROJETO N.Y.W


Aos 22 anos eu fui vocal de uma banda chamada stunner, mas não durou muito devido a incompatibilidade de ideias, mas também aquilo não era o que eu queria realmente, eu já não estava mais interessado em tocar hard rock, era chegada a hora de inovar, tentar fazer algo novo!

Com essa ideia em mente, eu conheci Rodrigo Brendolan, a principio gostei dele pela sua mente aberta na qual ele também queria criar algo novo, então resolvemos tentar.
A nossa ideia era criar algo bem futurístico com sonoridades bizarras e refrões marcantes, depois de vários dias pensando em um nome para a banda, acabamos optando pelo nome "N.Y.W", pois além de ser fácil de gravar tinha tudo haver com a proposta de criar algo novo.
No começo nós usávamos uma bateria eletrônica com samplers bizarros, encima disso tocávamos guitarra e baixo junto com a voz.Nessa época o Rodrigo insistiu para colocarmos um amigo dele na bateria, eu achava melhor não usar baterista mas no final das contas acabei cedendo.
As minhas suspeitas estavam certas, no nosso primeiro ensaio com o baterista nós dois tivemos a certeza que  não daria certo, a proposta de som que estávamos trabalhado não combinava com um baterista, resumindo, o Rodrigo colocou o "rapaizinho" pra correr.
Depois de tudo decidido entramos de cabeça no negócio, fizemos um myspace profissional, tiramos fotos em studio e tinhamos varias canções próprias.Chegamos até tocar no MANIFESTO ROCK em um concurso de bandas, mas quando fomos tocar o som saiu uma porcaria pois estava mal equalizado, com isso acabou nos prejudicando e lá se foi 150 reais.Sim isso mesmo, os FDP cobraram uma taxa de inscrição de 50 reais por integrante, e o coitado do baterista que pagou acabou nem tocando, ai no lugar dele colocamos um DJ só para tocar naquela apresentação.
Quando estávamos prestes a gravar nosso primeiro single, tudo deu errado.Nós escolhemos um studio profissional, onde artistas famosos costumam gravar, porem nós fomos desprezados.Nós agendamos um horário 2 semanas antes e os caras não estavam nem ai, no dia da gravação agente ligou 1 hora antes só pra confirmar e o FDP disse que não dava para gravar porque já estava gravando com uma outra banda. Foi uma falta de respeito e profissionalismo tremenda.

Continuando
Após esse infeliz acontecimento resolvemos tocar nos barzinhos de São Paulo, porém nós tínhamos que vender convites para tocar, e se por acaso faltasse nós deveríamos pagar a diferença.Eu achei tudo isso um absurdo, além de não pagaram um centavo para agente tocar, nós tínhamos que pagar para eles, realmente ser músico no Brasil é foda, cantar em inglês então, impossível.
Nessa época eu tive a ideia de tocar na calçada da Av. Paulista, só precisava de um mini gerador, mas o Rodrigo começou a desistir, fora que havia alguns amigos invejosos que na verdade enchiam a cabeça dele de abobrinha, foi então que veio a notícia: "speedy eu estou rompendo a parceria".
Quando eu ouvi aquilo eu fiquei com um pouco de raiva ,porque era mais uma vez que nego bunda mole desiste facilmente, se tem uma coisa que me irrita é neguinho querendo tudo de mão beijada sem esforço e sofrimento, vai toma no c*.
Depois de um tempo ele veio me encher o saco no imail, mais ai já não rolava mais nada, eu precisava dar a voltar por cima, então me lembrei de algo meio assustador e profético, mas só vou contar na próxima postagem, até lá!

Bom segue aqui umas fotos que eu mesmo fiz para usar de layout no myspace:




Segue aqui outras fotos:








E para finalizar essa etapa da minha vida, segue abaixo o logotipo do N.Y.W que eu mesmo fiz:


AOS 21 ANOS EM SÃO PAULO

Bom, quando vim morar na Liberdade foi uma maravilha, cheguei aqui em setembro de 2009, o povo paulista é outra coisa, um pessoal mais amigo e gente fina, o oposto de Londrina.Eu fiz tantas amizades aqui que todo mundo me conhece no bairro.Sempre sou chamado para festas e aniversários e me divirto bastante, gosto muito do pessoal daqui, agradeço ao meu bom Deus por ter saído de Londrina e estar morando aqui, bem no centro da Liberdade.
Aqui é perto de tudo, 3 minutos da Av. Paulista, 10 minutos da galeria do Rock.

Aqui acha de tudo para comprar, tem os melhores shows e os melhores rolês, muitas vezes em Londrina eu não fazia nada no fim de semana por estar sem opção, já aqui tem coisa pra fazer a semana inteira, nossa que loucura!

Bom, aqui em relação a musica é outra coisa também, mas ainda deixa muito a desejar pra quem faz musicas em inglês.Dos meus 21 anos aos 22 eu não montei nenhuma banda, só fiquei estudando música em casa mesmo, eu estava muito desiludido musicalmente, porém em relação as amizades estava perfeito.


OLHA EU NO MEU QUERIDO E AMADO BAIRRO:
 Eu e o banco bradesco atrás.
 Aqui era onde a galera ficava de sábado e domingo
bebendo e se divertindo com os amigos.
 Olha ai a estação Liberdade!
 Eu no ponto de ônibus da Liba.
 Muitos bêbados já se apoiaram ai!
 Sem comentários....
 A famosa pedra Lunar da Liba! Que eu chamo de Doroteia!
 HAUAHAUHA
 Eu na ponte da liba!
O Mc da Liba é todo japonês, o Mc mais bonito de sampa.
AOS 19 COM O POWER TALKING´N´JIFE

Logo que eu voltei da Itália devido a um infeliz acidente eu acabei montando o Power talking´n´jife, uma banda que tinha tudo para dar certo exceto uma ovelha negra que colocou tudo a perder, o meu grande erro foi não ter removido esse câncer enquanto era tempo.O câncer na qual vos falo meus caros leitores, era um membro na qual não tinha capacidade de tocar instrumento algum, era um zero a esquerda por completo, ele era feio, gordo, porco, incompetente e tratava a sua própria família como lixo.Esse membro era tão porco que dormia com as fezes de seu cachorro do lado da cama e nem ao menos limpava, sempre dizendo que devíamos se acostumar com o mal cheiro.
Na época eu o tolerava porque era um grande amigo e muito inteligente, quando ele percebeu que a banda caminhava melhor sem ele, o próprio começou a criar intriga entre os membros, isso acabou desgastando a banda e gerando grande ódio entre nós.Hoje eu vejo isso como um mártir, pois era uma banda que tinha um enorme potencial de sucesso, ainda hoje eu guardo algumas das canções antigas para algum dia usa-las.
Nós eramos os palhaços macabros, a ideia era de pintarmos a cara de acordo com um palhaço macabro, e para dar um diferencial do kiss e do slipknot usávamos mascara e pintura de palhaço, eu era o joks(na qual usava uma mascara tipo veneziana e um visual bem estilo o coringa da carta de baralho) o outro era o monocromatic( na qual usava uma mascara quebrada metade branca e o rosto que ficava para fora ele pintava de preto, tudo nele era preto e branco) e seguindo pelo disaster( esse era o mais ridículo, ele parecia mais a mulher gato do que um palhaço macabro) finalizando com o ness(o ness tinha uma mascara parecida com a do jig saw e seu cabelo dava destaque a fantasia pois ele tinha um black power loiro, era a fantasia que o pessoal mais gostava).
Com essa minha grande ideia, começamos a chamar atenção na cidade pela qualidade do som e por tocarmos fantasiados, aquilo parecia perfeito até que tudo chegou a ruínas.
O que eu aprendi com essa banda, foi que você jamais deve deixar pessoas de fora meter o bedelho, e se tiver algum membro na banda que não toque bem, expulse-o da banda antes que ele crie intrigas.

Hoje não reclamo disso tudo, pois o meu destino não era com eles e aquilo não era pra ser, um deles mesmo, me dizia que via eu sozinho em um palco muito grande, mas nenhum deles estava ao meu lado.Assustador!

O POWER TALKING´N´JIFE ERA NEW HARD ROCK E TINHA UM LOGO COM UMA IDEIA BOA MAS UMA FINALIZAÇÃO RUIM, VEJA:



SEGUE AQUI OS FLYERS DE ALGUNS SHOWS QUE NÓS FIZEMOS, EU MESMO ORGANIZAVA E CHAMAVA ALGUMAS BANDAS PARA TOCAR COM AGENTE, MAS A MAIORIA DELAS FURAVAM DEVIDO A FALTA DE PROFISSIONALISMO, MAS O QUE EU PODERIA ESPERAR DESSA GENTE NESSA MERDA DE CIDADE?





 Eu não deixei nenhum amigo nessa cidade, que fique bem claro quando alguém dessa cidade se dizer meu amigo, não acreditem pois sempre foram um bando de cobras esperando para dar o bote.Londrina é uma cidade que gira em torno da inveja e traição, se um dia você tiver o desprazer de morar nesse inferno, você meu caro leitor, entenderá.
Uma pequena exceção nessa cidade vai para o Danielzão, Titanic, Sadam e Morcego. Esses caras eram mais amigos e na deles.
Bom, depois de tanto passar raiva nessa cidade era hora de cair fora dali e ir para São Paulo capital, e acabei indo morar na Liberdade, um lugar onde esse bando de fracassados gostaria de morar, apodreçam ai seus infelizes e invejosos =)








terça-feira, 21 de junho de 2011

AOS 17

Aos 17 anos montei uma banda chamada Sweet lou singer que depois mudou para Sweet duck singer, essa banda foi um sarro total.

Para começar eu chamei meu melhor amigo na época, o slow.O cara era lerdo pra tudo, mas era muito gente fina e tocava guitarra, também chamei um gordo mentiroso que dizia tocar baixo pra caralho, tudo mentira! O coitado nem sabia o nome das cordas do baixo quanto mais tocar, e para completar banda entrou um baterista que era macumbeiro.

A história do baterista macumbeiro
Esse gordo pseudo baixista disse que conhecia um baterista muito bom e que tinha a bateria completa, na hora eu fiquei todo feliz e já propus o primeiro ensaio da  banda, pra quê? A primeira coisa que o baterista disse foi: "nós podemos ensaiar na minha casa, só que tem um problema, lá é um centro espírita, vocês ligam?".Quando ele disse isso eu pensei que ele fosse cardesista, por mim tudo bem e a banda também concordou.
O rapazinho baterista morava bem longe da cidade, tivemos que andar um bom caminho a pé carregando os instrumentos musicais e os amplificadores na lomba, é dose meu amigo! Chegando lá, nós fomos entrando, eu o slow e o gordo, o baterista dizia que a bateria estava lá no fundo. Nós passamos por um terreiro e eu achei estranho porque tinha umas garrafas de pinga ali por perto e umas galinhas mortas, quando nós entramos dentro da casa todo mundo ficou pasmo com o que viu!
A primeira coisa a ser dita foi do gordo:"Porra meu, você é macumbeiro!". Tipo, era uma casa de macumba e a bateria ficava bem no centro, nos fundos tinha duas salas, uma cheia de capetas que ele nos explicou que era pra desgraçar a vida dos outros ou conseguir dinheiro,  a outra era cheia de santo que era para pedir coisas boas.No teto dessa casa havia umas bandeirinhas de festa junina, eu inocente até perguntei se havia tido festa junina ali, e se ele tinha esquecido de tirar as bandeirinhas, que nada o moleque era do capeta mesmo! Eu até me lembro como se fosse hoje, ele explicando todo feliz que o pai dele era pai de santo e tal, o batera até nos ofereceu água do centro, mas ninguém foi louco de beber.Enfim, já que nós estávamos lá mesmo, a banda decidiu ensaiar.
Eu não perdi tempo, puxei uma cadeira branca que estava na frente da estátua do nego da pinga e sentei, pra quê! Na mesma hora o batera falou que eu não devia fazer isso e que eu devia pedir licença, mas pô, pedir licença para quem, não tinha ninguém usando, oras.
O ensaio foi muito tenso, nós sentimos uma energia muito pesada naquele lugar, no final do ensaio nós fomos embora e falamos pra ele que não rolava tocar naquele lugar, ele ficou bravo e saiu da banda, dane-se!

O PRIMEIRO SHOW E SEM BATERISTA

Nosso primeiro show, nós tocamos 2 musicas próprias, uma se chamava "Oxford" e a outra "baby you do".
Mesmo sem baterista nós ficamos em primeiro lugar, eu me lembro muito bem, foi no Colégio Hugo Simas e o gordo tocou com a baixo desligado porque ele não sabia tocar merda nenhuma. Cada uma viu!
AOS 16

Com 16 anos passei por algumas bandas, foi nessa época que desenvolvi um vocal muito semelhante ao do André matos, eu cantava fino e suave, casava perfeitamente com o heavy metal melódico.
A minha primeira banda de metal que comecei a cantar se chamava Atena, era inspirada em cavaleiros do zodíaco, meu anime favorito.
As letras eram muito idiotas, nessa época não existia uma aglomeração de nerds como se vê no anime Friends, logo não tinha público.Essa banda logo se desestruturou por divergências de opiniões entre os membros.Eu e o baixista queríamos tocar musicas para os cavaleiros do zodíaco e o resto queria tocar pop rock ao estilo capital inicial, pronto! Já era a banda.
Eu e o baixista (que eu não vou citar o nome porque ele era um merda) tentamos continuar a banda e logo arrumamos mais um guitarrista e baterista.O novo guitarrista tocava um estilo muito diferente do meu, enquanto eu tocava ao estilo Yngwie Malmsteen que era mais rápido, ele tocava com mais pegada e feeling, ao estilo Zakk Wylde misturado com Carlos Santana.
Foi nessa época que eu percebi que era apenas um guitarrista rápido e comum, como qualquer outro panaca que tem por ai que se acha porque sabe fritar nas escalas modo grego, afff. Resolvi reaprender a tocar guitarra ouvindo um guitarrista de uma banda antiga que eu ouvia muito quando era criança, o Van Halen.
Decidi então que não queria mais tocar metal melódico, pois achava muito chato e enjoativo, ainda mais falando sobre cavaleiros do zodíaco, nossa breguisse total.
Outra coisa que eu percebi nessa época era que minha voz fina e aguda não combinava com o estilo hard rock, ai tudo complicou, como que eu iria desenvolver uma voz rasgada?

SOLUÇÃO

Até hoje eu não sei explicar como eu consegui cantar rasgado, talvez seja de tanto assistir videos do mais puro rock n roll. Desde anos 50 aos 80 eu ouvia de tudo, com o tempo eu já estava começando a cantar mais rasgado, o que agradou muita gente.Não demorou nada para começar a chover propostas para cantar nas bandas, mas eu queira tocar guitarra também, e isso nunca dava certo.Recusei tudo!
A melhor coisa a fazer era montar a minha própria banda e tocar músicas próprias, eu sempre odiei fazer cover, o meu lance era: tocar 7 canções próprias e 3 covers, era de lei.
O grande problema em tocar cover é que da muito trabalho pra nada, você não vai ser reconhecido e muito menos famoso de verdade, banda cover não vai para frente.





2002 O COMEÇO DE UMA ILUSÃO OU COMEÇO DE UM SONHO?

Com 15 anos de idade eu tocava por muitas horas na minha querida Golden, chegava a ficar de 10 à 12  horas seguidas tocando, muita loucura mas era o que eu realmente gostava, eu até já estava tocando bem e os meus "amigos" que zoavam com a minha cara começaram a me respeitar, pois eu estava muito melhor do que eles.É por isso que eu digo: se você tem um sonho não desista por causa que os outros fazem chacota disso, continue seguindo em frente e nunca pare.
No final dos meus 15 anos eu fui chamado para tocar  em uma banda, essa foi a minha primeira experiência, era o Black sabbath cover e eu entrei de cabeça, me lembro que nos só tocavamos duas músicas: paranoid e iron man, nós eramos péssimos!
Aquilo não durou 3 ensaios pois a banda não tinha vocalista e o baxista tocava muito mal.Foi nesse tempo que eu resolvi que seria vocalista, eu ouvia muito iron maiden e tentava cantar igual, porem saia uma catástrofe e novamente meus "amigos" diziam: aposenta que você nunca vai conseguir, fica só na guitarra que está bom demais.
Aquilo me gerou uma raiva muito grande, mas não desanimei, muito pelo contrário, começei a me esforçar mais ainda, mas foi só aos 16 anos que eu descobri o que podia fazer.
Segue aqui a foto da minha primeira guitarra, minha querida Golden:



Ela está muito bem conservada!

2001 O COMEÇO DE TUDO

Bom, podem me chamar de Fred Speedy, e vou contar aqui nesse blog quase tudo sobre a minha trajetória.
Em 2001 eu estava na sétima série do colégio Canadá, onde passei uma ótima parte da minha vida e também onde tudo tomou um rumo diferente.A minha vida inteira eu morei em Londrina, uma cidade localizada no estado do  Paraná e também um lugar odioso e insuportável, as pessoas nessa cidade são extremamente falsas e interesseiras, e com isso eu passei a minha adolescência em um ambiente de falsidade e inveja, logo gerando um adolescente revoltado e rebelde.Se existe um lugar que eu não recomendo alguém morar esse lugar é Londrina, mas deixa pra lá, vamos ao que interessa!
Eu me envolvi com a música quando tinha 14 anos, foi nessa época que eu decidi que queria viver de música ao invés de ser um advogado, a partir disso eu mudei toda a minha vida. Cheguei a fazer amizade com um colega de sala quera era headbanger e me apresentou a primeira guitarra que eu toquei na minha vida, a lendária: LIXO TONANTE FENDER auahua.
Tonante fender é simplesmente a pior guitarra do mundo, eu troquei por um mês o meu Nintendo 64 pra ficar tocando com ela.Bom, foi com ela que eu aprendi a tocar guitarra, no começo eu era muito ruim e sempre motivo de gozação, hoje em dia eu acredito que foi por esse motivo que eu comecei a me dedicar aquele instrumento e mais e mais fui evoluindo de uma maneria muito rápida.
No final dos meu 14 anos meu pai percebeu o meu interesse pelo instrumento e me presenteou no natal com uma linda guitarra chamada Golden,  foi com ela que eu aprimorei mais ainda a minha técnica e as coisas começaram a mudar.